A construção de um quartel para os Bombeiros Voluntários é um velho anseio de Ponte da Barca.
Com projecto e terreno, junto ao pavilhão gimnodesportivo, a nova casa dos soldados da paz aguarda financiamento dos fundos comunitários, cuja candidatura está a ser preparada pelo município. E para dar força a este velho anseio, Vassalo Abreu, presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, convidou o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, para visitar o actual quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponte da Barca e o terreno onde será construído o novo quartel.
“A nossa corporação dos bombeiros não trabalha só para Ponte da Barca, nós estamos no Parque Nacional da Peneda Gerês. É uma riqueza que queremos preservar e temos a felicidade de ter uma corporação de alto gabarito que queremos também que eles tenham as melhores condições para o exercício da sua actividade. Da parte do município há toda a disponibilidade para o apoio, desde logo, através da cedência dos terrenos necessários. O passo seguinte é apresentar a candidatura”, disse ontem Vassalo Abreu, presidente da câmara de Ponte da Barca.
Vassalo Abreu apontou várias críticas ao governo anterior, acusando-o de “profundo desrespeito pelo poder democrático e que muito condicionou a acção das autarquias com as populações a serem fortemente prejudicadas com a ausência de investimento em áreas importantes, numa linha de empobrecimento e acentuação das assimetrias”.
O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, sem promessas, sublinhou o compromisso de um empenho forte e de amizade com a população de Ponte da Barca.
“Ponte da Barca pode ter a certeza de uma coisa: há um secretário de Estado em Lisboa, que é de Bragança, e que não se conforma com o poder do terreiro do Paço e do litoral. Enquanto eu for secretário de Estado, terras como Ponte da Barca, vão ter um governante no Terreiro do Paço que as defenderá a toda a hora”.
O governante esclareceu que “o governo trabalha com fundos comunitários que obedecem a regras e princípios. Ponte da Barca terá de fazer a sua candidatura e se for viável, será aprovada. Não há candidaturas aprovadas antecipadamente. A minha visita insere-se num convite formalizado pela câmara municipal para visitar o concelho”.
Fonte: Correio do Minho