Bombeiros encontraram, esta sexta-feira, o corpo calcinado de um homem, ainda por identificar, próximo do foco de incêndio que lavra na serra da Costa do Sol, sul de Espanha, que causou já cinco feridos e desalojou cinco mil pessoas.
Fonte dos serviços de emergência confirmou que o corpo foi encontrado nas imediações do foco mais próximo a Marbella.
Estimativas iniciais indicam que o incêndio queimou já mais de mil hectares causando cinco feridos, dois dos quais em estado grave, e obrigando a que milhares de pessoas abandonem as suas casas, em cinco municípios da região.
A imprensa local refere que vários focos estão ainda próximos de casas, como ocorre na zona de Calahonda e que a frente se alarga ao longo de 30 quilómetros.
O incêndio deflagrou ao final da tarde de quinta-feira na Serra Negra, próximo do município de Coín, Málaga, estendendo-se depois a várias outros municípios da região, e está a ser combatido já por mais de 300 efetivos, apoiados por meios aéreos.
Apesar da rapidez da evacuação dos municípios as autoridades confirmaram que cinco pessoas ficaram feridas, entre elas uma mulher de 58 anos e o seu marido (de idade não confirmada) que tiveram que ser transferidos de helicóptero para o Hospital Carlos Haya.
Os dois encontram-se em estado muito grave, com ventilação mecânica, sedados e com queimaduras de segundo e terceiro grau em 65% do corpo no caso do homem, e em 60% no caso de a mulher.
Uma mãe e os seus dois filhos estão também no Hospital Costa do Sol de Marbella por contusões que sofreram quando se tentaram refugiar numa gruta na zona de Ojén.
Durante a madrugada milhares de pessoas foram retiradas das suas casas nas zonas de Coín, Mijas, Alhaurín da Torre, Ojén e Marbella.
O presidente da Junta da Andaluzia, José Antonio Griñán, afirmou haver suspeitas de que o incêndio “possa ter sido intencionado” o que, se for confirmado, se trataria de um “ato criminoso”.
Griñán visitou o centro de coordenação do combate às chamas, instalado no Hospital Costa del Sol de Marbella, explicando aos jornalistas que as condições do terreno estão a dificultar o combate às chamas.
FONTE: JN