A expressão é do presidente da Junta de Carviçais para descrever a última madrugada
O presidente da Junta de Carviçais, Torre de Moncorvo, disse à Lusa que, durante a madrugada desta quinta-feira, se viveram «momentos de pânico» na localidade, devido ao incêndio que lavra na região desde terça-feira.
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«Vivemos uma situação muito complicada, já que o incêndio lavrava em várias frentes, tendo chegado mesmo a ameaçar um armazém de produtos para a construção civil e combustíveis, um restaurante e uma unidade de turismo rural», disse José Teixeira à agência Lusa.
A aldeia esteve «praticamente cercada pelo fogo», disse o autarca, reconhecendo que «há bombeiros de várias zonas do país [envolvidos no combate às chamadas] que não conhecem os acessos, o que dificulta a ação no terreno».
Segundo José Teixeira, só depois das 04:00 é que a situação na aldeia de Carviçais ficou «mais controlada».
«O problema deste incêndio é que foi um ano muito chuvoso e as populações não tiveram cuidadosos com a limpeza das matas e, depois, pagam todos pela mesma medida, o que é uma chatice» acrescentou.
O autarca adiantou que, cerca das 09:30, a situação estava mais calma, mas o vento está sempre a mudar de direção.
Os meios de combate no teatro de operações foram, esta manhã, reforçados com dois aviões bombardeiros espanhóis. O incêndio foi dado como dominado por volta das 10:00.
Fonte: TVI IOL
Foto: Lusa / Jose Coelho