
António Costa desloca-se, esta segunda-feira, a Coimbra, Lousã e Viseu. País está, pela primeira vez, em situação de contingência devido aos fogos.
A deslocação de António Costa a Coimbra, Lousã e Viseu tem por objetivo “verificar no terreno a operação e dar visibilidade a todos os recursos e meios para o combate aos incêndios”.
Segundo o programa divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro, no dia em que Portugal entra em situação de contingência devido ao risco de incêndios, António Costa irá estar às 9.30 horas em Coimbra, para visitar a sala de operações e comando da Unidade de Emergência de Proteção de Socorro (UEPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR).
Às 10.45 horas, o chefe do executivo estará no Centro de Meios Aéreos da Lousã, no distrito de Coimbra, onde vai visitar “um grupo de reforço de bombeiros em pré-posicionamento, o pessoal da UEPS e o helicóptero de coordenação da Força Aérea”.
No distrito de Coimbra, está também previsto que António Costa visite, às 12 horas, um “ponto de observação de trabalhos realizados pelas equipas sapadores do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas em Aigra Velha/Lousã”.
À tarde, o primeiro-ministro irá visitar, às 15.30 horas, a Companhia de Ataque Estendido (CATE) da UEPS em Viseu.
Em todas estas deslocações, o primeiro-ministro estará acompanhado pelos ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e pelo presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), Tiago Oliveira.
egundo o gabinete de António Costa, o objetivo da visita é “verificar no terreno a operação e dar visibilidade a todos os recursos e meios para combate aos incêndios”.
Reforço do dispositivo
O anúncio surge depois de, no sábado, o Governo ter decidido declarar a situação de contingência entre segunda e sexta-feira (11 e 15 de julho), permitindo que a Proteção Civil mobilize “todos os meios de que o país dispõe” para combater os incêndios.
Segundo uma nota do Ministério da Administração Interna (MAI), a declaração da situação de contingência foi decidida devido às previsões meteorológicas para os próximos dias, “que apontam para o agravamento do risco de incêndio rural”, e implicará o reforço do dispositivo dos corpos de bombeiros com a contratualização de até 100 novas equipas, entre outras medidas.
No sábado, José Luís Carneiro tinha indicado que esta é a primeira vez que a Proteção Civil recorre à figura de situação de contingência devido a estas circunstâncias.
Também devido ao risco de incêndios, António Costa cancelou, no sábado, a viagem oficial a Moçambique, onde estava previsto que participasse na V Cimeira Luso-Moçambicana, e que iria realizar-se entre segunda e terça-feira.
No mesmo sentido, o presidente da República cancelou a viagem a Nova Iorque, nos Estados Unidos, que deveria decorrer entre segunda e quinta-feira, igualmente “devido ao muito elevado risco de incêndios florestais”.
Fonte: Jornal de Noticias