
Há pessoas que nos vencem pelo cansaço que nos provocam e confesso-vos que começo a ficar cansado de falar das preocupações dos bombeiros, dado que, passam-se anos e anos e está tudo na mesma.
Os monopólios, os micro poderes das quintas e dos quintais dão aso, cada vez mais, à divisão dos bombeiros, há quem tenha interesse neste jogo, pois desta forma desviam-se as atenções para alguns reinarem.
O que sustenta este meu comentário tem por base o seguinte:
1º. Há quanto tempo andamos a falar de um verdadeiro, real e justo financiamento dos corpos de bombeiros?
2º. De um estatuto social condigno para os bombeiros de Portugal?
3º. De uma estrutura operacional que represente e defenda os verdadeiros interesses dos bombeiros?
4º. De seguros condignos que assegurem o apoio médico e psicológico em caso de acidente?
5º. De mais formação e melhores equipamentos de protecção individual?
…e de muitas e muitas outras coisas…
Nada me tira da ideia que, muitos destes e outros problemas não se resolvem derivado aos lóbis instalados, aos pagamentos de favores, ao jeitinho que se tem que dar aqui e ali, talvez suportada por numa estrutura maçónica bombeiristica que comandam os bombeiros.
O que sustenta este meu comentário são os atrasos sucessivos na resolução de problemas que se arrastam anos e anos sem fim à vista, são as pessoas que nos últimos 20 anos são e continuarão a ser o rosto de estruturas como: ANPC, LBP, ENB, INEM e anteriormente a estes SNB, SNBPC e estruturas de comando regionais. Façam uma reflexão, vejam quem são as pessoas que na actualidade ocupam estes lugares, vejam quem os rodeiam e quem tenta ser a Opus Dei dos bombeiros.
É uma estrutura cheia de vícios, que resolve tudo menos os problemas daqueles que são a base da sua existência.
Gastam-se milhares de euros ao país com vencimentos numa estrutura pesadíssima, uma estrutura que tinha por obrigação e missão resolver os problemas reais e existentes dos bombeiros portugueses.
Por isso é que eu continuo a dizer: “Os bombeiros são como pássaros, só comem migalhas…”
Até breve,
Sérgio Cipriano