A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto veio ontem a público “reprovar e condenar” a “forma estranha” como decorreu o processo que culminou com a retirada da ambulância de suporte imediato de vida (SIV) do concelho.
Em reunião extraordinária realizada ontem, expressamente para abordar este tema, o município deliberou “não aceitar esta posição e defender por todos os meios ao seu alcance os direitos dos cabeceirenses, principalmente na prestação dos serviços de saúde essenciais”.
Num comunicado em que historia todo o processo que acabou com a retirada da ambulância SIV, substituída por uma ambulância de suporte básico de vida sediada nos Bombeiros Voluntários Cabeceirenses, o município liderado pelo socialista Joaquim Barreto considera que “a po pulação de Cabeceiras de Basto fica prejudicada com a diminuição da qualidade de serviços essenciais e fundamentais para a vida das pessoas”.
A Câmara vai mais longe e refere mesmo que “este processo foi tratado nas costas da Câmara Municipal que “foi desconsiderada e até traída”. A Câmara mantém a disponibilidade para dialogar com a Administração Regional de Saúde do Norte, o INEM e outras entidades (Ministério da Saúde) para repor a ambulância SIV.
Neste contexto foi criada uma comissão, constituída pelos presidentes da Câmara e Assembleia Municipais, coligação ‘Pela nossa Terra’; presidente da Junta de freguesia de Refojos de Basto e representantes da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Enfermeiros, para realizar as diligências necessárias.
Fonte: Correio do Minho