A Câmara de Gaia vai passar a cobrar uma taxa municipal de protecção civil às grandes empresas nacionais para apoiar as corporações de bombeiros, anunciou esta sexta-feira o presidente da autarquia Luís Filipe Menezes.
“Nós vamos alterar este mês o regulamento municipal para ter uma cobrança efectiva no próximo ano pelo menos nas grandes empresas nacionais, que são de lucro garantido” a as que “requererão mais” ajuda em caso de acidente, afirmou hoje o autarca.
A finalidade é de reforçar as ajudas às corporações de bombeiros voluntários que receberam nos últimos 14 anos cerca de 6 milhões de euros de comparticipação financeira do município, cuja subsidiação irá aumentar em 10% a partir deste ano.
Admitindo ter “esgotado a paciência” para falar com os diferentes ministros sobre a criação de uma taxa de protecção civil, Menezes decidiu mesmo alterar o Regulamento Municipal para exercer uma cobrança efectiva, a partir do próximo ano, pelo menos junto das grandes empresas nacionais, designadamente a EDP, a Refer, a Carris, as abastecedoras de gás, de transportes públicos, de concessionários de autoestradas, entre outras.
As “empresas institucionais mais fortes devem dar um contributo, que para elas é um contributo benigno, dadas as margens enormes de lucro que têm, ao serviço dos bombeiros”, assinalou Menezes.
FONTE: Porto24