Uma casa na Rua da Boavista da vila de Ponte, em Guimarães, ainda não estava habitada mas estava prestes a receber Miguel Silva e a esposa. Um incêndio ocorrido, na madrugada desta quarta-feira, adiou o sonho do casal.
“Era a casa para onde eu ia vir morar, estávamos a mobilar tudo”, disse o jovem, enquanto 21 bombeiros da corporação dos voluntários das Taipas encetavam esforços, com seis veículos, para travar a propagação das chamas que tiveram origem no sótão da habitação.
As causas oficiais ainda não são conhecidas, mas deverá ter-se tratado “do sobreaquecimento de um recuperador de calor a lenha que aqueceu demais a chaminé”, explica o proprietário, que tinha estado na habitação poucas horas antes, e pensou ter deixado “tudo apagado”.
Foi avisado por um amigo, minutos antes da uma hora da madrugada. “O alerta foi recebido às 00.45 horas, e quando chegamos aqui já se viam as chamas a sair pelo telhado”, revelou Hermenegildo Abreu, comandante dos bombeiros.
O incêndio “ficou confinado à parte de cima da habitação, o sótão, que era revestido a madeira e tinha uma escada em espiral que dificultava o acesso dos homens”, acrescenta o responsável.
Ainda assim, uma hora depois do alerta o incêndio já estava em fase de rescaldo, tendo sido poupados alguns bens materiais, como as telhas do telhado, explica o comandante: “As telhas foram retiradas porque estão seguras na madeira. Podiam cair e causar mais estragos”.
Fonte: JN