Em comunicado conjunto, a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) afirmam que aquela direção reconheceu que “não tem dinheiro para pagar o subsídio de Natal aos seus bombeiros profissionais”, motivo pelo qual “organizou peditórios para angariar fundos”.
“No entanto, o pagamento deste subsídio não será feito a todos, porque a direção da instituição estabeleceu como critério de atribuição a participação no peditório”, lê-se no comunicado.
A agência Lusa tentou recolher uma posição junto da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção, mas tal ainda não foi possível.
No mesmo comunicado, enviado à agência Lusa, e alegando um comunicado interno da direção dos bombeiros, as duas organizações sindicais afirmam que os trabalhadores assalariados da corporação foram informados de que o critério utilizado para o pagamento “foi o número de participações nos peditórios, de três e quatro vezes”.
“Pelo que, todos os outros, não foram contemplados com estes valores. Uma situação que a ANBP/SNBP considera lamentável e humilhante, tendo em conta que o direito de auferir este subsídio é igual para todos os trabalhadores de uma instituição, que cumprem horário e têm um contrato de trabalho com a mesma”, acrescentam.
Os órgãos representativos daqueles profissionais dizem ainda “não compreender” como é que “uma ação de benevolência, que contou com a participação da população, pode depois terminar numa ação discriminatória dos bombeiros em nome dos quais se fez este peditório”.
FONTE: DN