
As dívidas do Ministério da Saúde aos bombeiros andam entre os 25 e os 30 milhões de euros. O alerta e as contas são da Liga dos Bombeiros Portugueses que já no final de 2016 tinha chamado a atenção para este problema e recebeu garantias, públicas, de que as dívidas em atraso seriam regularizadas até ao fim do ano.
Mais de quatro meses depois, o presidente da Liga, Jaime Marta Soares, diz que o último levantamento que fizeram revela que nada mudou.
O representante dos bombeiros avança os números
No caso das dívidas dos hospitais a situações é descrita como péssima
Jaime Marta Soares diz que nos hospitais a situação é “caótica pois a faturação é à mão, fica acumulada três, quatro ou cinco meses e depois quando é conferida inventam situações para que sejam devolvidas”.
A Liga faz um apelo ao governo para que resolva rapidamente estes problemas e explica que, depois das denúncias do final de 2016, algumas dívidas foram regularizadas, mas como os transportes de doentes fazem-se todos os dias os valores acumulados voltaram a crescer nestes meses de 2017.
O presidente da Liga explica o que fica por pagar com estas dívidas do Estado. Se nada mudar, os bombeiros prometem medidas mais drásticas
O representante dos bombeiros afirma que as dívidas dos cuidados de saúde primários (centros de saúde) não são grandes. O problema maior está nos hospitais que, segundo a Liga, fazem tudo para atrasar os pagamentos.
Jaime Marta Soares diz que há corporações em situações financeiras “críticas” e há negociações com o governo para acelerar estes pagamentos, pois, segundo defende, “não podem ser os bombeiros a financiar o Ministério da Saúde”.
TSF