Autor: Elvio Andrade

Ao fim de três dias de isolamento, devido à subida dos caudais dos rios, o barco dos bombeiros é a única garantia de que nada faltará aos cerca de trinta moradores do Reguengo do Alviela, no concelho de Santarém. Na aldeia, na mesma proporção que sobem as águas que inundaram a estrada e algumas casas, aumentam as preocupações daqueles a quem a idade vai tornando mais difícil lidar com as cheias. “Do lado de trás [da casa] já andei a pôr galinhas numa coelheira” afirma Júlia Gaspar, lamentando não se “poder mexer como dantes” e antevendo que “se alguma coisa…

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