
O presidente da Câmara de Paredes queixou-se, este sábado, em declarações à Lusa, da falta de apoio da proteção civil nacional para acorrer às consequências do tornado que danificou, na última noite, dezenas de edifícios, desalojando várias famílias.
“Excetuando a componente do comando distrital, estamos neste momento completamente entregues a nós próprios, ou seja, com a nossa proteção civil e com problemas gravíssimos que envolvem a destruição de unidades industriais, residências, edifícios escolares, uma igreja, um cemitério”, declarou Celso Ferreira.
O autarca disse que a situação é de tal forma grave que a câmara já está a preparar, um dossiê para pedir, ainda hoje, ao Governo a declaração de situação de calamidade pública.
“Estamos necessitados de uma resposta diferenciada para problemas diferenciados”, acrescentou Celso Ferreira, adiando que a proteção civil distrital do Porto já recebeu uma primeira lista das principais necessidades.
Comentando a situação que se viveu durante a noite em quatro freguesias do concelho, o autarca considera que se viveram “momento aterradores”.
“Estamos a falar de uma zona densamente povoada e densamente ocupada por atividade económicas. Estamos a falar de algo surpreendente e aterrador, nunca visto”, descreveu.
O fenómeno meteorológico que hoje se verificou tem sido descrito pela proteção civil como um tornado que, cerca das 03:15, danificou dezenas de casas, duas fábricas, uma escola, uma igreja e um cemitério.
As freguesias mais afetadas foram Duas Igrejas, Vilela e Lordelo, numa extensão de cerca de quatro quilómetros, nas contas do presidente da câmara.
(Fonte: JN)
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