Da parte do Governo Regional está entregue a ambulância aos Bombeiros Municipais de Santa Cruz. A Secretaria dos Assuntos Sociais acaba de emitir um comunicado em que pretende por fim à polémica, um dia depois de a Câmara de Filipe Sousa ter recusado a data e as condições do presidente do Governo para receber a ambulância, conforme notícia na nossa edição de hoje.
A nota da Secretaria de Francisco Jardim Ramos tem apenas três pontos. No primeiro, esclarece que “o Governo Regional da Madeira adquiriu seis ambulâncias para seis corporações de bombeiros, através da celebração de contratos programas no valor de trezentos e oitenta e quatro mil euros, de modo a dotar os respectivos concelhos de mais um importante instrumento de socorro em caso de emergência médica”.
Feito este reparo em que chama a si a aquisição das viaturas, a Secretaria diz que a Câmara “foi contactada” para definir o “agendamento do Governo Regional” para a entrega de uma ambulância à Corporação de Bombeiros Municipais de Santa Cruz. No entanto, diz o Governo que a autarquia “não só não aceitou” esse agendamento como, “de forma arrogante e descortês, impôs uma sua data à entidade cedente”.
No terceiro e último ponto, o gabinete de Jardim Ramos sublinha que “a prestação do serviço de socorro às populações é mais importante do que alimentar protagonismos de certas pessoas”, que não identifica mas indica que se trata de uma “atitude que em nada prestigia a instituição que deveriam servir”. Sendo assim, o Governo Regional “considera entregue a ambulância à Corporação de Bombeiros Municipais de Santa Cruz, para o fim a que se destina”.
A posição do Governo Regional é assinada pelo chefe de gabinete do secretário regional, Miguel Pestana.
Na origem desta posição está, como se disse, a recusa da Câmara em aceitar a entrega da ambulância amanhã à tarde, como terá dedicido o Governo e não no dia 22, dia dos Bombeiros Municipais de Santa Cruz. Acusando o executivo regional de impor não só uma data como também definir que a nova viatura ficaria apenas para a população do Caniço, a câmara de Filipe Sousa recusou e disso deu conhecimento à presidência do Governo e à Secretaria dos Assuntos Sociais. A resposta acaba de chegar.
Na prática, amanhã já não haverá qualquer cerimónia no Caniço. A própria agenda do presidente do Governo Regional foi já alterada e neste momento não prevê nenhuma passagem pelo Caniço, como estava previsto.
(Fonte: dnoticias.pt)
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