Uma recente notícia do JN deu conta de mais uma polémica que envolve novamente o presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a sua mulher.
Desta feita, segundo o mesmo órgão de comunicação, uma ambulância teve de parar numa passagem de nível fechada, a condutora da VMER (enfermeira e mulher do presidente do INEM) decidiu alterar a rota para que a equipa fosse rendida.
No entanto e de acordo com o STAE, foi o próprio presidente do INEM que transportou a equipa que ia substituir a da sua mulher, tendo-a depois levado ao hospital de Gaia, onde iria entrar ao serviço.
Mas, ainda este ano, uma outra notícia dá conta de que o INEM comprou formação dada pela mulher do presidente. Cada curso ministrado pela associação “AEM Portugal” tem um custo médio de 300 euros por pessoa, mas, ao que tudo indica o INEM terá pago cinco mil euros pelos 20 formandos.
Entre outras polémicas onde está envolvido (talvez tema para uma outra crónica), atrevia-me a dizer que Paulo Campos é sem dúvida, o presidente, mais polémico que já passou pelo INEM.
Estes aparentes favorecimentos familiares, ilícitos ao que tudo indica, levou-me a concluir que os enfermeiros em Portugal ganham mesmo muito mal, se não reparem. A mulher do presidente do INEM trabalha num hospital, faz umas horas na VMER e ainda vai dar uma perninha na formação, contribuindo assim para o seu enriquecimento e para o aumento da taxa de desemprego.
Senhor ministro da saúde tenha solidariedade para com esta gente!