No dia 18 de Novembro onze pessoas morreram de madrugada, num incêndio que deflagrou num bairro de lata nos arredores de Dhaka, capital do Bangladeche. Segundo as agências internacionais, os bombeiros locais foram mobilizados para a região para combater o fogo que teve início pelas 3 horas locais. As vítimas mortais são seis mulheres, quatro homens e uma criança.
No dia 25 de Novembro pelo menos 124 pessoas morreram na sequência de um incêndio numa fábrica têxtil nos arredores de Daca, capital do Bangladesh, outra centena de pessoas ficou ferida. O fogo espalhou-se rapidamente pelos oito andares do edifício, tendo 100 corpos sido já recuperados. O chefe dos bombeiros disse que 12 pessoas que ficaram feridas depois de saltar do prédio para escapar do incêndio acabaram por morrer em hospitais da região. O número de mortos ainda pode aumentar, uma vez que ainda estão sendo realizadas buscas por novas vítimas. Outros cem trabalhadores ficaram feridos, cerca de 50 foram regatados do telhado do edifício.
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No dia 26 de Novembro a polícia do Bangladesh revelou esta segunda-feira que um outro incêndio deflagrou num edifício de 12 andares da capital Daca onde estão sedeadas quatro fábricas têxtil, dias depois de um outro incêndio ter provocado a morte a mais de uma centena de pessoas. «O edifício de 12 andares alberga quatro fábricas de roupa e o fogo terá começado no terceiro andar. Podemos ver algumas pessoas na cobertura do prédio», disse o vice-comissário da polícia de Daca, Nisharul Arif, em declarações à agência France Press. Segundo a AJELive não há vítimas mortais, mas oito trabalhadores ficaram feridos. Um alto responsável do corpo de bombeiros local acrescentou à agência parecer ser um fogo de grandes dimensões, escreve a Lusa. Milhares de trabalhadores do setor têxtil do Bangladesh estão nas Ashulia, nos arredores da capital do país, Daca, em protesto pela morte dos colegas. Os manifestantes pediram castigos para os responsáveis pelo incêndio do fim de semana e as autoridades tiveram que cortar a circulação na estrada que liga Daca a Ashulia para permitir a passagem dos manifestantes, indicaram fontes policiais citadas pelo diário «The Daily Star», que a Lusa cita.
Fonte: A bola, Tvi24 com Lusa