O forte sismo de magnitude 6,1 que foi sentido este domingo nas regiões montanhosas do sudoeste da China fez pelo menos 175 mortos e mais 1300 feridos, além de perdas materiais.
O abalo de terra com uma magnitude de 6,1 na escala de Richter fez-se sentir nas regiões montanhosas do sudoeste da China. Alguns edifícios, incluindo uma escola, colapsaram e há registo de vários desaparecidos entre os escombros.
O sismo ocorreu às 16h30 locais (9h30 em Lisboa), no nordeste da província de Yunnan, com o seu epicentro situado a uma profundidade de aproximadamente dez quilómetros, segundo o instituto geofísico norte-americano (USGS).
“O sismo provocou a queda e danos em numerosos edifícios, particularmente nos imóveis residenciais de construção antiga”, indicou a agência oficial de notícias Nova China.
Mais de 120 mortos foram contabilizados nos distritos de Ludian, onde se localizou o epicentro do sismo, precisou a China News Service, a segunda agência oficial do país.
Mais de 50 pessoas morreram em outros dois distritos vizinhos.
As comunicações foram afetadas e equipas de bombeiros e dezenas de membros das forças de segurança pública estão a caminho da região do epicentro do sismo, acrescentou a televisão pública CCTV.
A região montanhosa entre as províncias de Yunnan, Sichuan e Guizhou, é de difícil acesso e já conheceram graves episódios sísmicos nan últimas décadas.
Em Sichuan, uma das províncias mais populosas da China, registou-se em maio de 2008 um sismo de magnitude 8,0, que fez 87 mil mortos e desaparecidos.
A estação televisiva chinesa CCTV, refere que este será o sismo de maior intensidade a atingir a zona nos últimos 14 anos.
(Fonte: RTP)