Fogo chegou a dividir uma aldeia, já destruiu anexos de habitações e viaturas e
matou animais.
Atualizada às 16:00
O incêndio que atinge os concelhos transmontanos de Alfândega da Fé, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo continua a lavrar intensamente.
Com duas frentes ativas neste momento, 659 operacionais, dos quais 426 são bombeiros de diferentes corporações, asseguram o combate às chamas, assistidos por 195 veículos, quatro helicópteros e quatro aviões bombardeiros, de acordo com o último balanço da Proteção Civil.
Foi também acionado um avião C-295M da Força Aérea Portuguesa para análise do perímetro do incêndio, tendo a bordo o Comandante Operacional Nacional.
O fogo já destruiu vários quilómetros de linhas de comunicações, uma caravana, uma viatura ligeira de passageiros e diversos imóveis agrícolas e habitacionais, campos, searas, olivais e amendoeiras, palheiros, anexos de habitações e centenas de hectares de mato.
Na aldeia de Bruçó, no concelho de Mogadouro, a população local, com recurso a tratores agrícolas, conseguiu criar uma zona tampão, que evitou que o incêndio se aproximasse das habitações.
No entanto, a aldeia das Quintas das Quebradas, que durante a noite chegou a estar dividida pelo fogo, é aquela que apresenta um cenário mais desolador e com prejuízos visíveis.
As chamas consomem mato nas localidades de Castelo Bruçó, Estevais e Bruçó (Mogadouro), Lagoaça (Freixo de Espada à Cinta), Souto da Velha (Torre de Moncorvo) e Picões/Ferradosa (Alfândega da Fé).
O incêndio, que deflagrou na terça-feira, às 13:47, na localidade de Picões/Ferradosa, concelho de Alfândega da Fé, distrito de Bragança, estendeu-se depois à aldeia das Quebradas, concelho de Mogadouro, por volta das 19:00.
TVI IOL
O fogo que já chegou a ter seis frentes e atravessou os concelhos de Alfândega da Fé, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta, distrito de Bragança.