
As equipas de salvamento estão a considerar a utilização de equipamento pesado para acelerar as buscas de 23 pessoas que continuam soterradas sob as ruínas de um hotel esmagado por uma avalancha no centro de Itália.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros, Luca Cari, indicou que as equipas de emergência estão a trabalhar na “hipótese operacional” de que as toneladas de neve que caíram sobre o Hotel Rigopiano no passado dia 18 não terão atingido todas as partes da estrutura e que possa ainda haver sobreviventes em zonas não atingidas, noticiou a agência Associated Press.
Cinco dias depois da avalancha, sublinhou porém Luca Cari, as equipas estão a “lutar contra o tempo”.
“Eu sei que precisamos de trabalhar depressa, mas num ambiente que não nos permite uma intervenção rápida”, disse ainda, alertando para o perigo de derrocada da estrutura, que pode não resistir ao peso das centenas de toneladas de neve, pedras, terra e árvores e tem em cima.
Não voltou, entretanto, a ouvir-se quaisquer sinais de vida nas últimas 36 horas, desde que foram localizados e resgatados os últimos dos nove sobreviventes, que incluem quatro crianças.
Desde então, apenas foram recuperados cadáveres, e com a descoberta do corpo de um cidadão senegalês que trabalhava na cozinha, que ainda não foi recuperado, ascende já a seis o número de mortos confirmados.
O hospital de Pescara, onde deram entrada os nove sobreviventes resgatados no hotel e os dois que se encontravam no exterior no momento do aluimento, indicou, de acordo com a agência espanhola Efe, que apenas uma pessoa não receberá ainda alta médica por ter sido operada a um braço.
De resto, de acordo com as fontes hospitalares, as quatro crianças receberão hoje alta e serão acompanhadas por uma equipa de psicólogos.
(fonte: noticiasaominuto.com)