As chamadas falsas são um problema diário que dificulta o trabalho do INEM e das restantes entidades que cooperam com o 112 (cujo atendimento inicial é efetuado pela PSP), já que quando é acionado um meio para uma emergência falsa este representa a ocupação das equipas de emergência. E uma vez que os meios de emergência são finitos, pode-se estar a impedir o socorro a alguém que realmente necessite.
Um exemplo recente: o INEM recebeu uma chamada que dava conta de três vítimas de um acidente de viação, encarceradas e inconscientes, em Cinfães. Foram acionados um helicóptero, uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação e duas ambulâncias de emergência. Por ser esta a única chamada sobre o acidente (normalmente, um acidente dá origem a várias chamadas), o INEM voltou a contactar o número da chamada, que confirmou a localização e a gravidade do estado das vítimas.
Os meios chegaram ao local cerca de dez minutos depois e não encontraram qualquer vestígio do acidente. Foi efetuada nova ligação para o mesmo número que, desta vez, informou que o acidente foi em Marco de Canaveses, deixando claro, com a incoerência nas informações, de que se tratava de uma chamada falsa.
Por isso o INEM faz um apelo a todos:
– da próxima vez que utilizar o 112, lembre-se dos outros;
– ligue 112 só em caso de emergência.
O INEM em números – actividade em outubro:
- 99.877 chamadas de emergência atendidas
- 88.669 meios de emergência acionados para dar resposta a emergências
- 2.790 chamadas atendidas no Centro de Informação Antivenenos
- 1.172 chamadas atendidas pelo Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise
- 7 segundos de tempo médio para atendimento das chamadas de emergência
(Fonte: O Ribatejo)