O incêndio de Coja, em Arganil, que entrou no concelho vizinho de Tábua, obrigou ao pedido de reforço de meios a Portalegre, Santarém, Lisboa e Coimbra, num total de cem homens e 24 viaturas, informou hoje fonte da Protecção Civil.
A informação foi prestada à agência Lusa pelo segundo comandante distrital de operações de socorro de Coimbra, José Palrilha.
O segundo comandante adiantou que a frente mais preocupante é a que atravessou o rio Alva e já penetrou no concelho de Tábua.
Na freguesia de Coja, onde o incêndio começou hoje à tarde, apenas se registam pequenas frentes, “nada de preocupante”, apontou.
A aldeia de Alqueve recebeu ordem de evacuação, mas os habitantes recusaram deixar as suas casas.
No local está um autocarro para a eventualidade de ser mesmo necessário retirar as pessoas, referiu o vereador da Câmara Municipal de Arganil António Cardoso.
Os moradores das aldeias de Vale do Carro e Esculca, que foram evacuadas, estão alojados no aeródromo de Coja, que tem instalações próprias de acolhimento, e no Centro Social da Benfeita.
Com a diminuição do vento, a intensidade das chamas, que já queimaram mais de mil hectares de pinhal, eucaliptal e mato, acalmaram, o que tem beneficiado a actuação dos bombeiros.
De acordo com a Autoridade Nacional da Protecção Civil, mais de 400 bombeiros, apoiados por 132 veículos, combatem o incêndio, que causou três feridos, um deles grave, um bombeiro que foi atingido por um pinheiro, mas tem prognóstico favorável.
FONTE: Lusa