O país arrefeceu, mas os incêndios continuam a ser muitos e alguns atravessaram mais uma madrugada fora de controlo. Os distritos de Castelo Branco, Faro e Vila Real são os mais preocupantes.
O incêndio que começou quarta-feira à tarde em Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança, atravessou os limites do município e está agora em Mogadouro, com três frentes ativas. É um dos casos mais graves, que sobreviveu à madrugada, e está a ser combatido por bombeiros de todos o país. Às 7h horas da manhã eram mais de 220 operacionais.
Já o incêndio em Fóia, concelho de Monchique, no distrito de Faro, tinha na madrugada de hoje duas frentes ativas, divididas em quatro setores, com a orografia do terreno a dificultar o combate às chamas, disse o comandante operacional distrital.
Em declarações à agência Lusa pelas 04:00, o comandante operacional distrital de Faro, Vaz Pinto, explicou que a reativação do incêndio às 19:57 foi “muito explosiva” e que o combate estava “a desenrolar-se numa área bastante difícil”.
Por medidas de precaução foram retiradas das suas casas oito pessoas, algumas com mobilidade reduzida, as quais foram realojadas em casas de familiares ou num lar pela proteção civil, indicou a mesma fonte.
O comandante Vaz Pinto disse ainda que “algumas habitações dispersas foram afetadas, mas nenhuma ardeu”, sublinhando que “apenas algumas ruínas ou casas desabitadas foram afetadas”.
Este fogo mobilizava esta quinta-feira por volta das 04:00 um total de 268 operacionais, apoiados por 88 meios. Foram reforçados. Segundo a Proteção Civil, às 07:00 já eram mais de 350 os bombeiros a combater as chamas.
Há ainda outros dois fogos a preocupar a sério as autoridades. Às 7h da manhã, no concelho da Guarda, lavrava um incêndio com cerca de 155 bombeiros a combate-lo e em Vila Pouca de Aguiar, mais 170 operacionais tentavam acabar com um incêndio em mato com uma frente ativa.
Fonte: TSF