Grupo vai actuar em situações de acidentes de viação, sinistralidade marítima, incêndios florestais ou urbanos, suicídios, derrocadas, entre outras.
Técnicos na área da saúde, em regime de voluntariado, criaram Grupo de Apoio Psicossocial na Emergência (GAPE) para o concelho mais extenso do país. Para já são 13 profissionais que, em Odemira, vão apoiar as populações vítimas de eventos traumáticos, em articulação com os serviços de protecção civil e forças de segurança.
A criação do GAPE resulta de uma necessidade identificada, de um serviço que assegure o apoio imediato, num concelho onde as distâncias são enormes, a pessoas que presenciaram situações de trauma.
O projecto vai actuar em situações de acidentes de viação, sinistralidade marítima, incêndios florestais ou urbanos, suicídios, derrocadas, entre outras.
O INEM já dispõe de um serviço semelhante, mas com algumas limitações, daí que este grupo acabe por ser um complemento ao trabalho da emergência médica e “uma ajuda aquilo que é o sistema nacional de ajuda na emergência que está agregado ao INEM”, explica o vereador Hélder Guerreiro, da Câmara de Odemira.
Por enquanto são 13 técnicos voluntários das mais variadas áreas de formação “desde a psicologia, assistente social até à enfermagem e os médicos também podem fazer parte do grupo, ou seja, um conjunto de áreas de competência que nos pareciam interessantes”, acrescenta o autarca. ´
A câmara dá um apoio logístico, “nomeadamente na área das comunicações e dos transportes, mas já financiamos também a formação destes técnicos na área específica do apoio às famílias nestes contextos de emergência,” assegura Hélder Guerreiro.
Neste momento há também já contactos com o Instituto Politécnico de Portalegre para a criação de uma pós-graduação na área do socorro na emergência.
FONTE: RR