Joaquim Marinho insiste na tentativa de chegar à liderança depois de ter perdido as eleições por 70 votos contra Jaime Soares.
O presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Viseu apresenta este sábado formalmente a sua candidatura à presidência da Liga dos Bombeiros num acto eleitoral que está marcado para Outubro, quando a instituição reunir em Congresso.
Joaquim Marinho insiste na tentativa de chegar à liderança da Liga depois de ter perdido as eleições de há três anos por apenas 70 votos.
À Renascença, Joaquim Marinho explica porque é que irá concorrer outra vez contra o actual presidente Jaime Soares.
“Nas grandes linhas de orientação, no método, nas opções e também no estilo de liderança não me revejo, de facto, na actual liderança da liga, não me revejo na produtividade do exercício do mandato e nesse sentido, legitimamente, constituo-me como alternativa e vou a votos no próximo congresso”, disse.
Joaquim Marinho diz que tem este ano os apoios são suficientes para ganhar e anuncia desde já a conquista de um trunfo importante ao adversário. “Parto convicto que os apoios que tenho serão suficientes para ter uma votação diferente, continuo com os apoios significativos muitos deles de há três anos, e conto, não há que o esconder, com o apoio que considero de vulto, que é o apoio do Duarte Caldeira, actual presidente da mesa de congressos da Liga na lista do Jaime Soares e que desta vez constitui comigo os órgãos sociais, exactamente, na presidência da mesa de congressos”.
Entre as prioridades que irá incluir no seu programa eleitoral, Joaquim Marinho insiste na necessidade de autonomizar os bombeiros face à Protecção Civil.
O candidato defende uma ruptura na forma como o sistema está organizado. “Considero que deve ser restituída a identidade dos bombeiros, ela não deve estar diluída na estrutura operacional da protecção civil. E que nós devemos ter uma hierarquia e um comandamento próprio, em termos a definir, de uma forma realista mas é importante haver rupturas neste modelo. Os bombeiros têm que ter o mesmo tratamento dos demais agentes, têm que ter uma hierarquia própria, têm de ter um estrutura própria e temos direito de ter uma Direcção Nacional de Bombeiros, um Comando Geral de Bombeiros, uma Direcção Geral de Bombeiros, chamemos o que lhe quisermos chamar”.
Joaquim Marinho apresenta a sua candidatura este sábado à tarde, nos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras.
Fonte: Rádio Renascença
–
Entra na página do Facebook do Portal Bombeiros.pt (https://www.facebook.com/