As chamas de outubro afetaram muito mais as empresas e os trabalhadores que os fogos de junho em Pedrógão Grande.
Para evitar os efeitos negativos dos fogos de junho e outubro, o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) já aprovou apoios para garantir a manutenção de 1.959 postos de trabalho, encaminhando, em paralelo, para ações de formação, 8.838 desempregados que ficaram sem trabalho ou cujas empresas deixaram de ter capacidade produtiva na sequência das chamas.
Os números do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social revelam que os incêndios de outubro foram os que tiveram mais efeitos negativos nas empresas.
As chamas que “varreram” dezenas de concelhos a 15 e 16 de outubro levaram o IEFP a garantir 1.807 de empregos que custam ao Estado cerca de 5 milhões de euros, enquanto os fogos de junho custam 738 mil euros e levam o governo a ter de manter 152 postos de trabalho.
Os fogos de outubro obrigaram ainda a encaminhar 8.604 desempregados para formação, enquanto nas chamas de junho o número fica pelos 234. Nota ainda para outras cerca de mil pessoas pessoas encaminhadas para medidas ativas, 85% vítimas dos fogos de outubro.
O IEFP continua, no entanto, a receber e a avaliar candidaturas, pelos que os números anteriores podem subir nos próximos tempos.
TSF