Todos reparámos no repentino desaparecimento dos briefings operacionais protagonizados pelo elemento mais bonito da estrutura operacional da ANPC, a adjunta nacional Patrícia Gaspar.
Perante a desgraça de não ver todos os dias a senhora adjunta, a redacção do «Boca» d’ Incêndio procurou explicações e, nos últimos dias, encontrou revelações secretas que esclarecem o fim dos briefings, a demissão de Rui Esteves e o mais que provável novo CONAC.
Na investigação da equipa do «Boca» d’ Incêndio, para a rubrica “Sábado às 11”, descobrimos que o telemóvel que efectuava as transmissões em directo, quase sempre através do Facebook, avariou na manhã de dia 29 de Agosto. Perante a falta de telemóvel, o responsável tecnológico da ANPC tentou arranjar outro, mas não havia qualquer equipamento suplente ou qualquer verba disponível para comprar um equipamento novo.
Ao «Boca» d’ Incêndio, fonte da ANPC revelou que “não havia equipamentos de serviço que permitissem uma transmissão profissional, tendo-se optado por terminar com os briefings, algo que desagradou à nossa estrela do pequeno ecrã”. “Após este acontecimento, tudo se precipitou e tudo piorou quando a jornalista Sandra Felgueiras esteve no gabinete com o senhor ex-CONAC”, concluiu a mesma fonte. A senhora das limpezas da ANPC, sob anonimato, informou a nossa equipa que “toda a gente julgou que a menina Sandra Felgueiras tinha vindo a uma entrevista de emprego para fazer os briefings, o que chateou o pessoal e criou algumas discussões com o senhor ex-CONAC”.
O ex-CONAC não quis fazer qualquer declaração ao «Boca» d’ Incêndio sobre este assunto, mas sabemos que tentou arranjar um telemóvel novo para as transmissões. Porém, ter-lhe-ão dito que a verba para novos telemóveis já teria sido gasta por um dos seus antecessores, não havendo dinheiro para uma nova compra. Ao tomar conhecimento de que lhe falavam de verbas gastas entre 2007 e 2009, Rui Esteves ameaçou demitir-se se o telemóvel não fosse comprado de imediato, dizendo mesmo que “podia ser mesmo um cor-de-rosa”.
Sabe a equipa do «Boca» d’ Incêndio que o telemóvel não foi comprado e que, perante o ridículo da situação, teve de ser inventada uma história sobre equivalências e aeródromos para matar esta história.
A estrutura dirigente da ANPC, em nota enviada à Secretaria de Estado que já foi lida pelo «Boca» d’ Incêndio, sugeriu, ontem, dia 15 de Setembro, que “em virtude da demissão do anterior CONAC, aconselhamos o senhor Secretário de Estado a ponderar a contratação de um homem que já comandou esta casa e que tem, conforme atestam vários relatórios de equipas de investigação judicial, pelo menos dois telemóveis cor-de-rosa comprados por estes serviços: o senhor comandante Gil Martins”.
Sabe o «Boca» d’ Incêndio que esta sugestão foi bem aceite pela Secretaria de Estado e que os telemóveis cor-de-rosa podem ser a razão para que Gil Martins volte a um lugar que conhece bem.
O «Boca» d’ Incêndio trará mais novidades em breve.