O presidente da Câmara acredita que o simulacro do próximo dia 11 de novembro será “mais do que suficente para testar os meios de emergência” envolvendo produtos químicos.
O exercício completa a revisão do Plano de Emergência Externo elaborado especificamente para intervir em casos de acidentes relacionados com o complexo químico local.
A autarquia optou por simular um acidente rodoviário (colisão) envolvendo um camião cisterna e um ligeiro de passageiros, de que resultarão multivítimas, junto ao Eco Parque Empresarial.
“Tinha proposto um embate de um veículo numa unidade industrial ou na rotunda do Falcão, na estrada nacional 109, mas tivemos em conta os transtornos que poderia ter, optando pelo acidente que está tipificado”, explicou o presidente da autarquia, Diamantino Sabina, em declarações à Rádio Voz da Ria.
O simulacro terá como cenário um acidente no transporte de mercadorias perigosas, provocando derrame de substância tóxica, no caso benzeno.
Além dos bombeiros locais, serão ativados corporações vizinhas, meios do INEM (hospital de campanha) e do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), entre outros.
“Temos de rotinar determinados procedimentos. Não é absoluitamente necessário um exercício em grande escala. Importa testar bem, em pequena escala, garantir que tudo funciona bem e depois alargar o âmbito é uma forma de, em caso de necessidade, ter uma boa resposta em caso de acidente”, explicou Pedro Gonçalves, da empresa CIRES, em representação do PACOPAR, o programa de atuação responsável das empresas químicas.
“Não podemos partir para grandes batalhas com meios curtos”, acrescentou, por sua vez, o comandante dos bombeiros locais, Ernestro Rebelo.
Fonte: Noticias de Aveiro