A vítima viria a falecer e os três arguidos vão ser julgados em tribunal singular, onde a pena máxima é de cinco anos.
Dois assistentes e uma médica do INEM foram acusados pelo Ministério Público de homicídio negligente com culpa grosseira, por omissão da assistência médica devida à vítima.
Uma nota, publicada no site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), informa que a vítima viria a falecer e os três arguidos vão ser julgados em tribunal singular, onde a pena máxima é de cinco anos.
Um homem começou a sentir-se mal, com vómitos, fortes e persistentes dores no peito, levando a sua mulher a telefonar para o 112, cerca das 20h20, que só atendeu hora e meia depois e sugeriu que chamasse os bombeiros.
Explica o despacho de acusação que, só uma hora mais tarde e perante o agravamento do estado do doente, que entretanto foi levado para uma viatura particular onde veio a ficar inconsciente, é que o INEM acedeu a transportar a vítima para o Hospital de São José, onde deu entrada cerca das 22h00.
O homem viria a falecer meia hora depois, segundo o Ministério Público, em resultado da demora na intervenção médica pedida desde o início com urgência, que impediu a tomada dos procedimentos médico-cirúrgicos adequados.
FONTE: RR