Se o paciente precisar de oxigénio, “a maioria [dos operadores] cobra “10 euros à hora pela aplicação”, mas, diz a DECO, “há entidades a considerar que a sua presença vale entre 10% a 20% da fatura”.
“A cobrança ao quilómetro é a única constante em todas as entidades que responderam à Teste Saúde”, mas ainda assim os valores indicados oscilam entre 40 cêntimos e dois euros.
O montante “mais frequente” são 51 cêntimos por quilómetro”, escreve a DECO na sua revista de dezembro.
De acordo com o estudo, “Évora e Setúbal são os distritos com a média de preços mais elevada”, com cobranças de 79 e 75 cêntimos por quilómetro, respetivamente.
Castelo Branco e Guarda são os distritos com a média de preços mais reduzidos, com “49 cêntimos por quilómetro”.
“Contabilizando todas as parcelas, uma viagem de 50 quilómetros com duas horas de espera dificilmente custará menos de 42 euros”, refere a associação citando o inquérito telefónico feito pela Teste Saúde.
Assim, a DECO revela que quem não precisar de cuidados especiais durante a viagem tem nos “transportes públicos ou numa viatura particular a solução mais barata”.
O transporte de doentes não urgentes para consultas programadas, exames médicos ou tratamentos ganhou relevância devido às “restrições ao nível da comparticipação dos custos pelo Serviço Nacional de Saúde”, explica a DECO.
A associação nota que “só alguns doentes” pertencentes “a agregados familiares com insuficiência económica, doenças oncológicas ou crónicas com, pelo menos, oito deslocações por mês aos serviços de saúde podem usufruir da ajuda do Estado”.
(Fonte: i)