O trabalho e o rendimento dos Bombeiros de Armamar diminuíram desde o início da pandemia da Covid-19. O comandante da corporação receia que a Associação Humanitária não tenha condições para adquirir o material necessário para continuar a trabalhar.
Por causa da pandemia, causada pelo novo coronavírus, os serviços realizados pela instituição caíram a pique e as receitas diminuíram também drasticamente.
Nuno Fonseca lembra que, de um momento para o outro, pode surgir a “necessidade de comprar equipamento individual para os bombeiros e a Associação pode não conseguir suportar” essa nova despesa. A solução para prevenir esta situação já está pensada, garante o responsável em declarações ao Jornal do Centro.
“Teremos de recorrer ao município, pedir uma verba suplementar àquilo que já nos é concedido e, em último caso, se não houver outra hipótese teremos de efetuar um peditório pela população do concelho para conseguirmos ter a capacidade financeira para adquirir material em falta”, diz.
Atualmente, a corporação conta com quatro dezenas de bombeiros dos quais 30 são voluntários. Nuno Fonseca revela que a falta de efetivos é outra das grandes dificuldades, queixando-se da falta de incentivos ao voluntariado.
Além disso, o envelhecimento da população no concelho de Armamar é outro dos fatores apontados pelo comandante para explicar a falta de interesse dos mais novos em ingressarem no corpo ativo.
“A população jovem no concelho é menor, a falta de oportunidades de se manter a nível de trabalho faz com que comecem a fugir para outros sítios onde conseguem ter essas oportunidades”, aponta.
Fonte: Jornal do Centro