O cansaço e o excesso de velocidade são causas comuns dos acidentes de viação com camiões, autocarros e carros de bombeiros. Assim, e para prevenir mais mortes de bombeiros decorrentes de acidentes de viação, há leis que serão aplicadas com “tolerância zero” também nas corporações.
Fonte da Liga, falando em privado com o Boca d’ Incêndio, afirmou que “a lei imposta na legislatura anterior irá condicionar os meios de actuação, obrigando a detalhar planos de acção e de rendição continuamente para não se perder a operacionalidade nos Teatros de Operação”. Rematou afirmando que “os tacógrafos serão, efectivamente, uma obrigação em todas as viaturas de bombeiros”.
Já os Comandantes dos Corpos de bombeiros são ainda mais críticos. O Sindicato dos Comandantes mais Belos de Portugal, que representa os Comandantes dos Corpos de Bombeiros, disse ao Boca d’ Incêndio que “esta, juntamente com a não prioridade na investigação das causas de incêndio, é mais uma lei que visa atentar contra a saúde da floresta portuguesa e contra o trabalho dos bombeiros. Tudo isto demonstra que existe um grupo de legisladores que gosta de ver o país a arder.”
A letra da lei é a seguinte: “Nos casos em que o trajecto de um veículo pesado é feito, a legislação europeia limita as horas de trabalho dos motoristas. O tempo de condução não pode exceder as 9 horas diárias ou as 56 horas semanais e os motoristas são obrigados a fazer pausas de, pelo menos, 45 minutos todas as 4h30.”
Quando o Boca d’ Incêndio contactou algumas forças de cobrança de multas, ouviu claramente brindes efusivos a esta nova aplicação da lei.
Mais novidades sobre este tema em breve.