
Para a LBP, os bombeiros chamados a intervir procuraram com competência e saber atalhar a situação, na primeira hora, com uma avaliação inicial adequada e cumprindo todas as regras para situações do género, mas que viria a ser profundamente alterada mais tarde, fruto da severidade das próprias condições meteorológicas e agravada pelo próprio estado de abandono generalizado da floresta, e já nessa altura sob a coordenação da Proteção Civil.
A actuação negativa da Proteção Civil acabaria por pautar-se, pela descoordenação generalizada da situação operacional, incluindo a deficiente gestão dos meios no terreno, pelas falhas de comunicações, pela tardia mobilização de mais meios e pela escassez de meios aéreos.
A LBP lamenta que a comissão, apontada como independente, não tenha tido em conta a participação dos bombeiros e de outros actores na elaboração do relatório.
A LBP lamenta ainda que a comissão não tenha dado resposta cabal às mais de 150 questões que lhe apresentou em devido tempo, dadas também a conhecer à tutela e tornadas públicas depois.
A LBP assume que os operacionais – bombeiros no terreno cumpriram a sua missão com competência e rigor, no âmbito das suas responsabilidades, numa acção cujo comandamento lhes foi totalmente alheio.
A LBP, hoje, como sempre, disponibiliza-se para, em conjunto com outras entidades, contribuir com as suas propostas, há muito apresentadas e lamentavelmente não aceites, para que no futuro situações como esta não voltem a repetir-se no nosso país.
Comunicado In LBP