Comunidade Intermunicipal de Coimbra fala em atentado “contra os direitos dos cidadãos”.
A Carta de Perigosidade de Incêndio Rural declara que quando o Instituto Português do Mar e da Atmosfera previr temperaturas e humidade propícias à ocorrência de fogos florestais, as população que vivem nas zonas consideradas de risco elevado ou muito elevado de incêndio não poderão sair de casa e atravessar a floresta.
Segundo o Jornal de Notícias, vários autarcas e presidentes das Comunidades Intermunicipais (CIM) estão a contestar esta Carta por considerarem que é “atentatória a direitos de cidadãos”. Emílio Torrão, presidente da CIM de Coimbra afirma que o documento é “irrrealista” e que “há situações ridículas” em que, por exemplo, zonas de barragens a serem classificadas como de risco elevado de incêndio. “A floresta não se protege fechando as pessoas em casa”, diz ao JN.
Além do dia a dia das pessoas ficar comprometido, por não poderem sair de casa, o impedimento de se atravessar a floresta nestes dias por ainda condicionar vários eventos organizados pelas autarquias.
Fonte: Correio da Manha