“Não temos ambulâncias para todos”: Bombeiros demoram duas horas a responder a socorro em Rio Maior

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“Tem sido um dia com um pico de emergências médicas, não conseguimos responder a todos”, avançou Luís Coelho.

“Não temos ambulâncias para todos”. Foi desta forma que o Segundo Comandante de Rio Maior, Luís Coelho, descreveu a situação com a qual, todos os dias, os profissionais da primeira linha se deparam em tempos de pandemia. “Há muitas alturas do dia em que isso acontece. Hoje e outros dias”, prosseguiu.

“Hoje tem sido um dia com um pico de emergências médicas, não conseguimos responder a todos e o INEM também não consegue”, começou por explicar Luís Coelho, que garante que os doentes não Covid nem sempre são socorridos no momento uma vez que as ambulâncias existentes estão, na sua maioria, investidas no combate a doentes com Covid-19.

“Não temos ambulâncias para todos”. Foi desta forma que o Segundo Comandante de Rio Maior, Luís Coelho, descreveu a situação com a qual, todos os dias, os profissionais da primeira linha se deparam em tempos de pandemia. “Há muitas alturas do dia em que isso acontece. Hoje e outros dias”, prosseguiu.

“Hoje tem sido um dia com um pico de emergências médicas, não conseguimos responder a todos e o INEM também não consegue”, começou por explicar Luís Coelho, que garante que os doentes não Covid nem sempre são socorridos no momento uma vez que as ambulâncias existentes estão, na sua maioria, investidas no combate a doentes com Covid-19.

“Recebemos uma solicitação ao final da tarde e só respondemos à ocorrência cerca de duas horas depois”, continuou o segundo comandante, revelando que esse doente apresentava dificuldades respiratórias. A situação aconteceu esta segunda-feira, cerca das 19h00 mas, cerca das 22h00, o segundo comandante garantiu que o quartel já terá “uma ambulância de retorno” caso seja preciso responder a um pedido de socorro.

Luís Coelho contou-nos também que há pacientes a receberem alta hospitalar ainda dentro das ambulâncias, não chegando, por isso, a entrar nas unidades hospitalares. “O tripulante dirige-se à área Covid e as ambulâncias são triadas por um médico, que vem avaliar a situação. Os doentes que não estão referenciados para o internamento, podem ter alta na ambulância. Quem tem indicação, espera dentro das ambulâncias”, explicou

Fonte: Correio da Manha – Beatriz Madaleno de Assunção

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Paulo Reis

É natural e residente em Esmoriz, a sua vida profissional está ligada à indústria automóvel nestes últimos 25 anos como CAD Designer. É um dos fundadores da Rádio Voz de Esmoriz, onde apresentou o programa de rádio “Bombeiros em Missão”. Está ligado desde tenra idade aos Bombeiros de Esmoriz onde fez parte da orquestra do Grupo Cénico e hoje, ocupa o posto de Chefe. Foi responsável pelo Grupo de Comunicação & Imagem dos BV Esmoriz e integrou a equipa do portal bombeirosdeportugal.com. É o responsável do Departamento de Relações Públicas do portal Bombeiros.pt