O comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, Pedro Patrício, afastou neste sábado a possibilidade de origem criminosa no incêndio que atingiu a cobertura de um edifício na Baixa lisboeta, e que ficará sob vigilância até domingo.
“Não temos nada que nos possa indicar que houve alguma tentativa criminosa”, disse o responsável dos Sapadores aos jornalistas no local onde decorriam operações de rescaldo do incêndio, que atingiu o número três da rua João das Regras.
O comandante adiantou que os bombeiros vão “manter a vigilância” até domingo de manhã, por se tratar de “um edifício com madeiras que requerem atenção durante a noite”.
Pedro Patrício disse que ainda é desconhecida a origem do incêndio neste edifício que “aparentemente estava devoluto”, mas que os bombeiros constataram ter três fracções ocupadas por escritórios. No entanto, nenhuma foi atingida pelas chamas.
O comandante dos Sapadores Bombeiros revelou ainda que o último piso, o das águas furtadas, abateu, o que causou o alastramento das chamas do andar imediatamente abaixo. Pedro Patrício afirmou que o proprietário do edifício e os comerciantes já se encontravam a avaliar os danos causados pela água durante o combate ao fogo.
No local, o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho, adiantou que “só a partir de amanhã [domingo] ou na segunda-feira se saberá quais as consequências para o edifício”, revelando que o prédio será submetido a fiscalizações dos bombeiros e dos serviços técnicos da Câmara Municipal de Lisboa e da junta.
O incêndio foi dado como controlado às 16h35, cerca de hora e meia depois de ter deflagrado, não causando vítimas.
O fogo atingiu a cobertura de um edifício na Rua João das Regras e no combate às chamas estiveram 27 elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros, apoiados por oito viaturas.
FONTE: Publico.pt