A decisão foi tomada por unanimidade na última reunião pública do executivo e, de acordo com o presidente da autarquia, fica desta forma ultrapassada uma das carências que os soldados da paz têm ao nível de equipamentos “é certo que essa lacuna fica ultrapassada mas há muitas outras, nomeadamente ao nível do parque de viaturas uma vez que muitos dos carros já apresentam bastante desgaste; claro que não podemos chegar a todo o lado e neste momento achámos que a prioridade eram as botas e depois vamos equacionar outros apoios uma vez que não nos podemos esquecer que ainda vai surgir algo com as obras de ampliação e requalificação do quartel que vão estar concluídas obrigatoriamente até final deste ano”.
António Dias Rocha lamenta ainda que o governo não esteja a dar o apoio devido às corporações de bombeiros voluntários uma vez que nenhuma delas se apresenta completamente equipada numa altura crítica, como é o caso da época de combate a incêndios florestais “eu penso que nenhuma corporação está preparada porque o governo não está a cumprir com a sua parte; apesar dum esforço que este ministro da administração interna está a fazer, e eu tenho de o reconhecer, o que é certo é que acabam por vir sempre ao de cima as questões financeiras e tem de ser as câmaras a assumir essas responsabilidades”.
Fonte: Rádio Cova da Beira