José Mendonça, vice-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), criticou no último sábado a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) pela falta de aprovação de “princípios de financiamento” aos bombeiros e apelou aos autarcas para definirem uma “estrutura de financiamento.”
Em declarações à agência Lusa, José Mendonça lamentou que, como a ANMP não aprovou “os princípios de financiamento das autarquias aos corpos de bombeiros”, cada município financia como entende.
Para o vice-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que falava em Vila Nova de Gaia, é urgente que se definam quais as comparticipações das autarquias às corporações de bombeiros e quais as responsabilidades dos corpos de bombeiros.
À margem da cerimónia de atribuição de 330 mil euros a seis associações humanitárias de bombeiros, em Vila Nova de Gaia, José Mendonça apelou para que os autarcas em Portugal cumpram a sua missão e responsabilidade, assegurando, “de uma vez por todas, quais são as responsabilidades de cada um.”
Durante a intervenção na cerimónia, o vice-presidente da LBP valorizou o protocolo de comparticipação da autarquia de Vila Nova de Gaia e declarou que era “pena que a Associação Nacional de Municípios não se inspirasse em Gaia”, assegurando que este exemplo iria ser “transmitido a nível nacional.”
Os três pilares onde se fundamenta a lei do financiamento das associações e corpos de bombeiros é o poder central, cujos critérios estão definidos e há uma proposta de lei prestes a sair, o poder regional ou local através das autarquias e, depois, o compromisso e a participação das comunidades, explicou José Mendonça.
LUSA