
Uma habitação já terá sido destruída no concelho de Oleiros. No combate ao incêndio estão mais de 300 operacionais.
O incêndio que tem ocupado os bombeiros em Oleiros continua a arder e ao cair da noite a situação agravou-se e já apresenta uma frente de cinco quilómetros, prevendo-se uma noite de muito trabalho para os soldados da paz. As chamas ameaçam as localidades de Pandos e Corujeira, entre outros, no distrito de Castelo Branco.
As dificuldades de acesso e o vento estão a dificultar o combate, como confirmou à Renascença, Vitor Antunes, vice-presidente da câmara de Oleiros. “O incêndio continua com muita intensidade. Neste momento ameaça casas da população de Pandos e Corujeira. A situação está algo complicada. O vento tem soprado com muita intensidade e os acessos são muito difíceis”, disse.
A mesma fonte adiantou ainda que as chamas já terão consumido uma casa, que não se encontrava habitada, na localidade de Longra.
O fogo que se dirige para a localidade de Álvaro está a ser muito difícil de controlar dado o relevo do terreno. “Algumas frentes estão bastante activas, com dificuldades no acesso. Os meios aéreos estão no terreno. Já passou a localidade de Longra e uma casa não habitada terá sido atingida”, disse.
De acordo com o vice-presidente da autarquia, as chamas consomem sobretudo mata e pinhal, precisamente no local onde se registou há 12 anos um outro grande incêndio.
No combate ao incêndio estão 74 viaturas e mais de 260 operacionais. Chegaram a estar em acção 15 meios aéreos, enquanto ainda havia luz do dia.
O fogo deflagrou às 13h43, numa zona de pinhal, junto à localidade de Longra, distrito de Castelo Branco.
Quanto ao incêndio de Belmonte, também no distrito de Castelo Branco, e que chegou a mobilizar três centenas de operacionais, de acordo com informação da página da Protecção Civil já se encontra dominado.
(Fonte: RR)