O incêndio que deflagrou no Pinhal de Leiria em outubro do ano passado terá sido planeado com um mês de antecedência, segundo avança a TVI.
Envolvidos no planeamento terão estado madeireiros, donos de, pelo menos, quatro das maiores empresas de madeiras da região e donos de fábricas que compram e vendem o material, que, alegadamente, reuniram secretamente para acordar os pormenores e também os preços da madeira.
O objetivo do incêndio seria conseguir preços mais baratos da madeira, sendo o Estado obrigado a dar quase de graça.
Vasos de resina com caruma no interior terão servido como engenho incendiário, segundo revelou a TVI.
Em janeiro, a Polícia Judiciária de Leiria confirmou que os dois incêndios que a 15 de outubro de 2017 devastaram grande parte do Pinhal de Leiria tiveram “mão criminosa”.
Estes incêndios destruíram mais de 80% do Pinhal do Leiria, naquele que foi considerado o pior dia do ano de 2017 em fogos.
Neste dia e no seguinte morreram 45 pessoas vítimas dos incêndios florestais que atingiram sobretudo a região Centro.
Fonte: Jornal de Noticias