Representantes dos trabalhadores e empresa reconhecem problemas, mas afirmam que a segurança dos passageiros está garantida.
A denúncia de falhas no sistema de extinção de incêndios, nas carruagens do Metro de Lisboa, está a preocupar os bombeiros.
O jornal “i” escreve, na edição desta terça-feira, que os dispositivos instalados no tecto das carruagens que soltam jactos de água em caso de temperaturas elevadas estão sem funcionar há vários anos.
O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, Fernando Curto, explica que, em caso de fogo, o combate às chamas é mais fácil, se os sistemas automáticos funcionarem.
Nestas declarações à Renascença, Curto lembra que há três anos, a associação fez um levantamento das falhas no Metro de Lisboa, que enviou a todas as entidades responsáveis. A associação insiste ainda na importância de realizar simulacros para testar os meios de emergência e a eficácia dos bombeiros.
Da parte dos trabalhadores do Metro, a dirigente sindical da FECTRANS, Anabela Carvalheira, confirma os problemas num dos sistemas de travagem e de combate a incêndios mas garante que não está em causa a segurança dos passageiros.
Também a empresa, através de um comunicado, esclarece que a segurança dos clientes e colaboradores é uma prioridade e está permanentemente salvaguardada.
FONTE: RR