Limpar matas, educar as populações e restaurar vegetação nativa para prevenir incêndios. O Corpo Nacional de Agentes Florestais, criado há dois anos no Gerês, expande-se a oito áreas protegidas.
as matas do estado, a palavra de ordem é recuperar a floresta autóctone. É essa a mensagem da resolução que o Conselho de Ministros aprovou hoje: há 8,5 milhões de euros para restaurar os habitats nativos de oito parques naturais, reservas e paisagens protegidas
É a expansão de um modelo que arrancou há dois anos no Gerês e o ano passado foi replicado em quatro parques naturais: Douro e Tejo Internacional, Montesinho e Malcata.
A face mais visível do projeto é a introdução no terreno de equipas do Corpo Nacional de Agentes Florestais – que não só limpam as matas e servem de primeira força de intervenção nos incêndios, como combatem espécies invasoras e recuperam os cobertos vegetais originais das áreas protegidas.
O ano em que Portugal ardeu menos
No Gerês, de 2016 para 2017, houve uma redução de 44,9% da área ardida. E, de 2017 para 2018, ardeu menos 93%. O ministério do Ambiente acredita que há uma casualidade direta por causa da aplicação destes planos de prevenção. Globalmente, 2018 foi o ano que menos floresta ardeu em Portugal neste milénio.
As brigadas do Corpo Nacional de Agentes Florestais são constituídas por cinco homens. Trabalham exclusivamente em áreas protegidas e fazem-no durante o ano todo.
Não só cumprem as funções dos sapadores florestais – limpando matas, mantendo faixas de gestão e intervindo no primeiro combate aos incêndios – como eliminam as espécies invasoras que infestam zonas nativas, fazem trabalho de educação ambiental e recuperam os cobertos vegetais autóctones.
Fonte: www.dn.pt