Decorreu no dia 6 de maio em Vila Nova de Paiva, o 1.º Encontro Nacional de Sapadores Florestais, organizado pelo SNPC-Sindicato Nacional da Proteção Civil.
O Encontro contou com a presença de Sapadores Florestais oriundos de todo o país e de várias forças de Proteção Civil e da GNR, juntando mais de 300 participantes.
A organização quis destacar o esforço de 60 sapadores florestais que se deslocaram do Alto Minho rumo a Vila Nova de Paiva, que em conjunto alugaram um autocarro de forma a estarem neste momento histórico para todos estes homens.
Para além do Encontro Nacional, realizou-se também um plenário nacional com os trabalhadores onde foi aprovado uma Moção (disponibilizada no final do texto) que será enviada ao Governo, Grupos Parlamentares e Partidos únicos, para que seja criada a Carreira Profissional e o correspondente Estatuto Profissional para estes homens e mulheres, e para que se aumente o valor atribuído às entidades patronais de forma a aumentar também os salários dos sapadores florestais.
No período da manhã teve lugar o debate “O Passado, Presente e o Futuro dos Sapadores Florestais”, onde estiveram presentes o Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino, o Secretário-Geral do Sindicato Nacional da Proteção Civil, José Costa Velho, e o Presidente do Município de Vila Nova de Paiva, Paulo Marques. Estiveram também presentes Nuno Banza, Presidente do ICNF, Luís Braga da Cruz, Presidente da Forestis, Domingos Xavier Viegas, Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, Artur Costa, Serviço Municipal de Proteção Civil de Seia, João Quadrado, AGIF – Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, e André Mota, CIM Viseu Dão Lafões.
Realizou-se durante a tarde uma visita de campo com o tema “Valorizar o Pinheiro-Bravo” a cargo da Centro Pinus e uma palestra sobre os ecossistemas ribeirinhos a cargo da GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente.
Durante todo o dia e espalhados pela vila estiveram a Força Especial de Proteção Civil (FEPC), a GNR com a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e a Guarda Florestal, os Serviços Municipais de Proteção Civil de Seia e Montemor-o-Velho, os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Paiva. Assim como alguns expositores nomeadamente a Maxifardas, a Stihl, a Omnisfera, a Real Vida Seguros, a VSG – Visão Global, a Xerocar.
Transcrevemos, pela importância de que se reveste, a Moção aprovada por unanimidade pelos presentes e que tem como propósito a melhoria das condições de trabalho dos Sapadores Florestais:
“O SNPC – Sindicato Nacional da Proteção Civil e os Trabalhadores, reunidos em Plenário no dia 6 de maio de 2022, em Vila Nova de Paiva, no exercício legítimo dos seus direitos, aprovam a seguinte Moção, e pedem a sua divulgação por todos os decisores políticos, incluindo Grupos Parlamentares, Partidos Políticos, Entidades Empregadoras, Órgãos de Comunicação Social e outras entidades que o SNPC entenda.
O setor da Conservação da Natureza e Florestas, composto por Sapadores Florestais e Corpo Nacional de Agentes Florestais, representa, como é reconhecido por todos, uma força inigualável em matéria de Defesa da Floresta Contra Incêndios, incorporando o Sistema Nacional de Proteção Civil.
Os temas em debate, visam alertar para a valorização e dignificação profissional, assim como, melhorar as condições de trabalho e de vida de todas e de todos os trabalhadores.
Os Trabalhadores reunidos em Plenário, nesta sexta-feira, dia 6 de maio, estão dispostos a levar a cabo, as ações legais, que entendam por convenientes, caso a Tutela não nos ouça, ou persistam em ignorar as justas reivindicações que temos vindo a fazer ao longo dos anos.
Posto isto, os Trabalhadores da Conservação da Natureza e Florestas, exigem:
• A Integração de todos os Sapadores Florestais na Carreira Profissional de Sapador Bombeiro Florestal e a Criação do Estatuto Profissional;
• Aumentos Salariais ajustados à função;
• Salvaguarda de todos os operacionais na transição para a nova Carreira respeitando o percurso profissional e a experiência adquirida;
• Inclusão de um subsídio de risco para o desempenho de funções em Silvicultura Preventiva, Incêndios Rurais e ações de Proteção Civil;
• Considerar Profissão de Desgaste Rápido e reforma aos 60 anos;
• Uniformização do fardamento e criação de portaria que o regulamente o seu uso;
• Criação de um modelo único de formação profissional, regulamentada em portaria;
• Aumento do valor anual para os 60 mil euros, para fazer face ao aumento dos salários;
• A inclusão das Entidades Patronais detentoras de equipa de SF no modelo de gasóleo florestal abrangente também à gasolina;
• Incentivos à contratação para todas as entidades patronais.”
O setor da Conservação da Natureza e Florestas, composto por Sapadores Florestais e Corpo Nacional de Agentes Florestais, representa, como é reconhecido por todos, uma força inigualável em matéria de Defesa da Floresta Contra Incêndios, incorporando o Sistema Nacional de Proteção Civil.
Os temas em debate, visam alertar para a valorização e dignificação profissional, assim como, melhorar as condições de trabalho e de vida de todas e de todos os trabalhadores.
Os Trabalhadores reunidos em Plenário, nesta sexta-feira, dia 6 de maio, estão dispostos a levar a cabo, as ações legais, que entendam por convenientes, caso a Tutela não nos ouça, ou persistam em ignorar as justas reivindicações que temos vindo a fazer ao longo dos anos.
Posto isto, os Trabalhadores da Conservação da Natureza e Florestas, exigem:
• A Integração de todos os Sapadores Florestais na Carreira Profissional de Sapador Bombeiro Florestal e a Criação do Estatuto Profissional;
• Aumentos Salariais ajustados à função;
• Salvaguarda de todos os operacionais na transição para a nova Carreira respeitando o percurso profissional e a experiência adquirida;
• Inclusão de um subsídio de risco para o desempenho de funções em Silvicultura Preventiva, Incêndios Rurais e ações de Proteção Civil;
• Considerar Profissão de Desgaste Rápido e reforma aos 60 anos;
• Uniformização do fardamento e criação de portaria que o regulamente o seu uso;
• Criação de um modelo único de formação profissional, regulamentada em portaria;
• Aumento do valor anual para os 60 mil euros, para fazer face ao aumento dos salários;
• A inclusão das Entidades Patronais detentoras de equipa de SF no modelo de gasóleo florestal abrangente também à gasolina;
• Incentivos à contratação para todas as entidades patronais.”
