Face às constantes “guerras” protagonizadas pelos serviços de emergência pré-hospitalar e à falta de Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE) já assumida pelo INEM, a Câmara Municipal de Lisboa decidiu ser a primeira cidade no mundo a criar um serviço de emergência na cidade completamente controlado pelo município.
Em comunicado enviado hoje para a redacção da «Boca» d’Incêndio, os serviços de comunicação camarários asseguram que o município “tem acompanhado com muita atenção os últimos desenvolvimentos ao nível dos cuidados emergentes de saúde que são assegurados por entidades independentes”. Daí que, e “após constatar que os seus cidadãos estavam constantemente em risco”, o município “decide avançar com uma rede de cuidados de emergência pré-hospitalar”. Porém, e apesar do pedido de esclarecimento efectuado pela redacção da «Boca» d’Incêndio, não foram dadas mais informações por parte dos serviços camarários.
Contactados alguns especialistas do sector, apenas um, o Dr. Quintino Aires, quis dar a cara. Confrontado com esta situação, disse à «Boca» d’Incêndio que “não se pode descurar o socorro na capital do reino, logo a decisão da Câmara é acertada e permite ao meu amigo Curto ficar com mais alguns Bombeiros Municipais para gerir”. Questionado sobre os dados que adiantou, em que revela que serão os Sapadores de Lisboa a assegurar a emergência pré-hospitalar, Quintino calou-se e decidiu ir “participar num programa da TVI”.
A «Boca» d’Incêndio quis contactar o responsável pela ANBP, mas este encontrava-se fechado no gabinete a tentar enviar emails para a petição sobre a sua reforma antecipada.
Já a Liga dos Bombeiros, contactada por telefone (única forma de se conseguir alguma reacção desta entidade a algum assunto), afirmou através de um assessor que está a ser analisada a situação, mas que “os Bombeiros Voluntários estão capacitados para assegurar esses serviços, pois já são eles que fornecem a maior parte dos Técnicos que hoje em dia integram as equipas do INEM”.
Sabe a «Boca» d’Incêndio que a opção pelo serviço municipal e não pelos Bombeiros Voluntários pode estar na vontade de criar uma lista VIP de atendimento pré-hospitalar, algo à imagem daquilo que já aconteceu com o INEM e que a «Boca» d’Incêndio revelou em primeira mão. Sabe também a «Boca» d’Incêndio que este serviço de emergência pode vir a ser custeado com a já famosa Taxa de Turismo de Lisboa.
Em breve, a «Boca» d’Incêndio trará mais informações.
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