
O Comandante do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco disse hoje, em Oleiros, que dois aviões anfíbios de combate a incêndios vão ficar colocados no aeródromo de Proença-a-Nova.
“São dois meios [aviões] que estão à ordem do Comando Nacional, ou seja, são meios nacionais que intervêm quando se justificar e que no ano passado estavam sediados em Ponte de Sor”, referiu Rui Esteves.
O Comandante do CDOS de Castelo Branco falava durante a apresentação do Plano Operacional Municipal (POM) da Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI) de Oleiros, para 2014.
Rui Esteves explicou ainda que, para este ano, vai haver um reforço destes meios aéreos a nível nacional, que passam de quatro para seis aviões anfíbios bombardeiros médios.
Dois aviões anfíbios de combate a incêndios vão ficar estacionados no aeródromo municipal das Moitas (Proença-a-Nova), dois em Viseu e outros dois em Vila Real.
O Comandante do CDOS de Castelo Branco referiu também que o distrito vai ter este ano um reforço de mais 15 operacionais.
“No fundo, vai ao encontro daquilo que foi o planeamento que fizeram os 12 comandantes das corporações de bombeiros do distrito. Face ao planeamento e às necessidades, crescemos em mais 15 operacionais, o que quer dizer que o dispositivo distrital fica com cerca de 700 operacionais”, disse Rui Esteves.
À Lusa, o presidente da Câmara de Proença-a-Nova mostrou a sua satisfação com o regresso dos aviões anfíbios de combate aos fogos florestais ao aeródromo das Moitas.
“A confirmar-se a notícia, é com agrado que vemos reposta esta situação, que é da mais elementar justiça. É sinal que se justifica a presença destes meios aéreos em termos operacionais pela localização estratégica, não só para o país, como para a região Centro. É uma boa decisão “, disse João Paulo Catarino.
O ano passado, os dois aviões anfíbios de combate a incêndios que em anos anteriores estavam colocados no aeródromo municipal das Moitas (Proença-a-Nova) foram deslocalizados para Ponte de Sor.
Esta decisão mereceu uma reação por parte de João Paulo Catarino, que solicitou à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) uma reavaliação da alocação dos meios aéreos.
Diário Digital/Lusa