Em comunicado à imprensa o Ministério da Administração Interna (MAI) quer por fim aos supostos favorecimentos ilícitos dentro da estrutura da Proteção Civil e bombeiros.
Em causa, sabe o «Boca» d’Incêndio, está a contratação de familiares de antigos e atuais dirigentes dos diversos organismos associativos e formativos da estrutura.
A ministra da tutela é assim obrigada a abrir um processo de averiguações após diversas denúncias feitas por pessoas anónimas, onde é referido, o desconhecimento da abertura dos concursos de admissão de pessoal.
No entanto, o «Boca» d’Incêndio apurou que estas denuncias chegam ao ponto de referir o nome das pessoas contratadas, tratando-se de filhos, primos, netos, cônjuges e até de mulheres com quem partilham relações extra conjugais.
Contatadas pelo «Boca» d’Incêndio, estas entidades recusam as acusações, referindo que “… de facto isso aconteceu, mas foi só na década de 80 e 90” reforçando que “agora é totalmente impossível acontecer isso, porque somos todos muito sérios” referem.
Pelo sim, pelo não, a Ministra da tutela é que não se deixa levar em conversas e já ordenou a abertura de um processo de averiguações para apurar a veracidade das denúncias, todavia, afirma ao «Boca» d’Incêndio que “… acabaram-se os afilhados”.