Em exclusivo ao «Boca» d’Incêndio, o presidente da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), referiu que a Força Especial de Bombeiros será extinta no início de 2015.
As conclusões da auditoria ordenada este mês pelo presidente da ANPC aos canarinhos, concluiu que: “esta estrutura é extremamente dispendiosa estando a criar problemas financeiros junto da tutela.” Em causa está o valor dos combustíveis, os altos vencimentos, a manutenção das viaturas e a rentabilização destas equipas.
O «Boca» d’Incêndio a propósito da rentabilização das equipas, contactou diversos comandantes dos corpos de bombeiros voluntários que manifestaram a sua opinião dizendo que “a atividade operacional da FEB só se justifica durante os períodos de maior incidência de incêndio florestal, estando estas equipas durante o inverno a sobrepor a atividade dos bombeiros voluntários” por outro lado, referem ainda que “estamos preocupados com estes elementos, dado que, no Inverno ganham algumas tendinites pela quantidade de horas que passam a jogar às cartas.”
No relatório, ao qual o «Boca» d’Incêndio teve acesso, é referido a utilização indevida de veículos, mencionando que há elementos a fazer mais de 1500 km em viagens por mês de casa para o trabalho e do trabalho para casa, denunciando que não existe qualquer controlo na quilometragem destas viaturas.
Indignados, os elementos da chefia da FEB referem que esta auditoria “teve origem nos seus subordinados”, referindo que estes elementos “querem tomar o poder, dado que, estão fartos das tendinites das cartas e querem passar as tendinites dos volantes.”
Os mesmos elementos da chefia prometem avançar com processos disciplinares contra os seus colegas, na alegação, estará o pacto que ambos fizeram de não denunciar as tendinites.
Pouco interessado nestes processos disciplinares está o presidente da ANPC, que ordenou já a extinção da Força Especial de Bombeiros para Janeiro de 2015.